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"Comparada com a realidade, a nossa ciência pode parecer primitiva e infantil, mas é a coisa mais preciosa que temos."- Albert Einstein
Quando um Cometa não é um Cometa?
2013-11-10
Créditos: NASA, ESA, D. Jewitt (University of California, Los Angeles), J. Agarwal (Max Planck Institute for Solar System Research), H. Weaver (Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory), M. Mutchler (STScI), and S. Larson (University of Arizona)
Asteróides são fragmentos de rocha que resultaram da formação do sistema solar há milhares de milhões de anos atrás. Da Terra parecem pequenos pontos de luz a mover-se à volta do céu noturno. Muitos deles, tal como o da imagem, localizam-se entre Marte e Júpiter numa região chamada Cintura de Asteróides. Por outro lado, os cometas encontram-se principalmente nos confins do sistema solar. Por vezes, um cometa aproxima-se mais do Sol. Quando isto acontece, dá-nos um espectáculo absolutamente fantástico! Os cometas são formados por rocha, poeiras e gelo. Se se aproximarem demasiado do Sol o calor vai evaporar algum do gelo, criando a fantástica “cauda” que pode ser vista à medida que o cometa viaja atravessando o céu noturno.
Podemos ver uma cauda como a de o cometa na imagem. Mas se os asteróides não são feitos de gelo, donde vem então a cauda?
Bom, o asteróide está a girar muito rapidamente o que faz com que a sua fraca gravidade “lute” para manter a superfície rochosa unida mas esta está a desfazer-se em pedaços! As seis caudas tipo cometa que fluem atrás do astróide são na realidade formadas por poeiras e rocha dispersos!
Facto Curioso: Até agora cerca de 100 a 1000 toneladas de material proveniente do asteróide foram perdidos. Isto é cerca de quatro vezes o peso da Estátua da Liberdade!
Este Space Scoop é baseado nos relatórios de imprensa do: HUBBLE e ESA/
Link para a noticia original: http://www.unawe.org/kids/unawe1376/